pela enésima vez as catraias quiserem ver o Big Hero 6. as três bem ajeitadas no sofá com a manta que o tempo pede. não era para eu ter ficado: o portátil ao lado a pesar-me a consciência do trabalho ainda por fazer... azar, que foi preterido.

a cena (quase) final que nos deixa com a lagrimita no canto do olho. curiosamente, mais do que a primeira morte do filme que representa a morte de uma pessoa e não de um robot. suponho que ao longo da narrativa e da construção / envolvência das personagens se vá criando um laço afectivo, o que justificará o maior lamento. o que me leva a crer que esta coisa do afectos é uma estrada sem placas de orientação, com uns quantos buracos e lombas, o que justificará o seu lado pouco racional (e, bastas vezes, pouco razoável).

tenho um afecto ao estilo Baymax - é fofinho, querido, mas de certa forma não real - do qual não me consigo despedir. suponho - não devo estar errada - que pelo receio que o vazio seja ainda maior e se instale de vez. puta que pariu, este não é um filme de entretenimento para crianças?

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